Você aprendeu que os sinais da crise do Império Romano apareceram no século III. A enorme extensão do império garantia muito poder ao imperador, mas também significava sérios problemas: como governa e defender um território tão grande?
Dentro das fronteiras do império viviam diferentes povos conquistados pelos romanos, e esses povos nem sempre aceitavam as regras impostas pelo governo imperial. Por isso, havia muitos conflitos nas cidades.
Além disso, levas de estrangeiros passaram a migrar, em número cada vez maior, para o território romano. Foi preciso, então, contratar mais militares para manter a ordem nas cidades e proteger as fronteiras. Com isso, os gastos públicos aumentaram.
Para equilibrar suas contas, o governo aumentou os impostos. Em conseqüenciâ, os preços e os produtos subiram, o comércio entrou em decadência e começou a faltar alimentos. A situação se agravou com invasões bárbaras e a ocorrência de epidemias. Muitas pessoas, então, fugiram para o campo, em busca de trabalho e proteção.
A economia romana baseava-se na mão-de-obra dos escravos, presente em praticamente todas as atividades: trabalhavam, por exemplo, na agricultura, na mineração e nas oficinas artesanais. Vale lembrar que a mão-de-obra escrava compunha-se basicamente de prisioneiros de guerra.